O Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (ICB/UFPA), em comemoração aos seus 45 anos de Fundação, convida para a apresentação de seus Programas de Pós-Graduação (PPGs) em Genética e biologia molecular, Neurociências e Biologia Celular, Ecologia Aquática e Pesca, Zoologia, Ecologia, Biotecnologia, Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários e Análises Clínicas. O evento ocorrerá de 16 a 20 de agosto de 2016, no Auditório Arlindo Pinto de Souza, com inéditas conferências de pesquisadores dos PPGs. O espaço pretende ser um espaço de integração e divulgação das atividades, além de promover a aproximação entre os Programas e os estudantes de graduação da UFPA e de outras instituições.

As inscrições são GRATUITAS e podem ser feitas on-line no site do ICB (www.ufpa.br/icb), a partir de 27 de julho.

Confira a programação completa aqui!

Após muitas tensões e polêmicas, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte está quase concluída e já se encontra em operação. Os moradores da região reclamam das consequências da construção da usina. Os impactos atingem também as populações tradicionais, como ribeirinhos e indígenas.Pesquisadores do PPGEAP UFPA também se dedicam a investigar os referidos impactos, como a doutoranda Cristiane Costa Carneiro.

Confira aqui a reportagem exibida pelo programa de TV "Profissão Repórter", da rede Globo, em 20/07/2016.

Estudo de Mestrado de Juliana de Souza Araújo, concluído no Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca da Universidade Federal do Pará (PPGEAP UFPA), indica que o Rio Bacajá, principal tributário direito do Rio Xingu, possui altos níveis de mercúrio e metilmercúrio em seus peixes. Nove espécies apresentaram níveis de mercúrio acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (0,5 μg.g-1 peso úmido), sendo que a espécie Boulengerella cuvieri, conhecido como "bicuda", apresentou nível acima do permitido pela legislação brasileira para peixes predadores (1,0 μg.g-1 peso úmido). A concentração média de mercúrio aumentou significativamente ao longo da cadeia trófica, com um grande acúmulo de metais nos peixes de maior porte. Esta contaminação pode estar relacionada tanto com a atividade mineradora ilegal presente na região, como com as características geológicas da bacia, ou ainda com a grande quantidade de sedimento carregada para dentro do rio durante a estação mais chuvosa nas áreas de desmatamento.